Os perigos da
história única
Chimamanda Adichie
As palavras de Chimamanda me remetem à leitura sobre as
concepções freireanas no que se refere á capacidade de crítica, autonomia,
respeito, assunção da identidade cultural e gentificação.
O primeiro passo, acima de tudo, é reconhecer o potencial
destrutivo, perigoso e acrítico de se conhecer apenas um lado de uma história.
Ao mesmo tempo, adotar uma postura crítica e questionadora se revela uma
atividade árdua e que frequentemente não se faz prática no dia-a-dia, mesmo
porque, tal postura não nos é frequentemente ensinada, tal questionamento não é
algo corriqueiro na vida prática. Ao que parece, é algo extremamente vantajoso
para a manutenção do status de poder.
Ao nos colocarmos na posição crítica, de análise e muitas
vezes, nos colocarmos no outro lado da história, ampliamos os horizontes e nos
tornamos mais capazes de compreender determinadas condições. É o processo de
“outrar-se” que possibilita a abertura para o diálogo, trocas e descobertas.
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